Eu sou sentido por todos
Evitado por muitos
Estou sempre aqui
Com um objetivo por cumprir
Tristeza que bate
Luz da lua que invade
Ilumina os cantos escuros da casa
Cobre de luz minha felicidade rasa
Coração vazio
Pelo corpo um frio
Ouço chamados ao luar
Chamados de uma voz familiar
Voz que me convida ao relento
E em seu tom, sinto o teu corpo sedento
Eu me declaro, eu me exponho
Eu te conquisto, eu te proponho
Uma noite sem fim
Uma vida de eternidade
O inquietante prazer de viver um amor de verdade
Eu sou o que muitos dizem que não acreditam
Eu sou o que todos um dia dirão que já sentiram
Eu sou o mais forte dos sentimentos que vivos permaneceram
Eu sou o mais estúpido dos sentimentos que para muitos pereceram
Eu sou a coisa mais pura, mais agressiva
Mais bela, mais corrosiva
Mais absoluta, mais incompleta
A coisa mais confusa, mais direta
Que mais causa dor, que mais causa clamor
Eu sou aquele que chamam de AMOR
✻ Veja esta publicação no Juventude Clichê.
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O trabalho Quem seria? de Manoelle D'França está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial Sem Derivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível no blog Maphago.
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· 04/05/2011 ·
· 04/05/2011 ·