Tornou-se mulher
a moça que um dia foi menina.
E seu ventre fez-se crescer,
Fez-se nascer, gerar vida.
Anjo de luz esvaindo-se em amor,
Ser santificado
que traz em seu sangue a dor.
Mulher, genetriz, cúmplice, irmã;
Doce cantiga de cada manhã.
Amor inabalável,
Perdão incontestável.
A bússola que me leva ao norte,
A mais frágil das obras,
Erigida em colunas violentamente fortes.
A torre, o refúgio, o pão.
Guia que me carrega pela mão.
Do seu corpo perpetrei meus alentos:
Em seu ventre, lar;
Em seu seio, alimento.
Mãe.
Teu gerar penoso,
Teu olhar cauteloso,
Teu doce acalento,
Trazem-me proteção contra o cruel relento.
Mulher que ao conceber, fascina;
Teu incondicional amar ensina
que de tão esplêndida,
Para Mãe, não há rima.
a moça que um dia foi menina.
E seu ventre fez-se crescer,
Fez-se nascer, gerar vida.
Anjo de luz esvaindo-se em amor,
Ser santificado
que traz em seu sangue a dor.
Mulher, genetriz, cúmplice, irmã;
Doce cantiga de cada manhã.
Amor inabalável,
Perdão incontestável.
A bússola que me leva ao norte,
A mais frágil das obras,
Erigida em colunas violentamente fortes.
A torre, o refúgio, o pão.
Guia que me carrega pela mão.
Do seu corpo perpetrei meus alentos:
Em seu ventre, lar;
Em seu seio, alimento.
Mãe.
Teu gerar penoso,
Teu olhar cauteloso,
Teu doce acalento,
Trazem-me proteção contra o cruel relento.
Mulher que ao conceber, fascina;
Teu incondicional amar ensina
que de tão esplêndida,
Para Mãe, não há rima.
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O trabalho Materno de Manoelle D'França está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial Sem Derivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível no blog Maphago.
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· 10/11/2011 ·
· 10/11/2011 ·